Não sentir mais aquela emoção do primeiro encontro não significa, necessariamente, abandono do primeiro amor. Alegria da salvação, libertação do passado e da má consciência, enorme desejo de salvar outros, fazer a vontade de Deus e obedecer Sua Voz, são algumas características da fé ativa. Elas proporcionam a experiência inesquecível do primeiro encontro com Deus. Mas, na prática, o primeiro amor se destaca mesmo, pelo desejo de ganhar almas. Quem nasce do Espírito quer, no mínimo, o mesmo para seus semelhantes. Mudar esse foco significa abandono do primeiro amor.
O passar dos anos esfriou muitos do objetivo inicial. Sua visão espiritual dos perdidos cegou e deu lugar à visão de si mesmos.
E aí se cumpre a profecia: Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á. Mateus 10.39
sexta-feira, 30 de abril de 2010
O Vinho e a Água
Nos Alpes Italianos existia um pequeno vilarejo que se dedicava ao cultivo de uvas para produção de vinho. Uma vez por ano, acontecia uma grande festa para comemorar o sucesso da colheita.
A tradição exigia que nessa festa cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa do seu melhor vinho para colocar dentro de um grande barril, que ficava na praça central.
Um dos moradores pensou: “Por que deverei levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei água, pois no meio de tanto vinho, o meu não fará falta.” Assim pensou e assim fez.
Conforme o costume, em determinado momento, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca, para provar aquele vinho, cuja fama se estendia muito além das fronteiras do país.
Contudo, ao abrir a torneira, um absoluto silêncio tomou conta da multidão. Do barril saiu… Água! “A ausência da minha parte não fará falta.” Foi o pensamento de cada um dos produtores.
Muitas vezes, somos conduzidos a pensar: “Tantas pessoas existem neste mundo! Se eu não fizer a minha parte, isto não terá importância.” Será?
A tradição exigia que nessa festa cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa do seu melhor vinho para colocar dentro de um grande barril, que ficava na praça central.
Um dos moradores pensou: “Por que deverei levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei água, pois no meio de tanto vinho, o meu não fará falta.” Assim pensou e assim fez.
Conforme o costume, em determinado momento, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca, para provar aquele vinho, cuja fama se estendia muito além das fronteiras do país.
Contudo, ao abrir a torneira, um absoluto silêncio tomou conta da multidão. Do barril saiu… Água! “A ausência da minha parte não fará falta.” Foi o pensamento de cada um dos produtores.
Muitas vezes, somos conduzidos a pensar: “Tantas pessoas existem neste mundo! Se eu não fizer a minha parte, isto não terá importância.” Será?
Faxina Emocional
20 de abril de 2010,
Quantas de nós já estivemos no mais profundo caos? Estávamos tristes e sem nenhuma compreensão dos demais. Quando chegamos nessa etapa da nossa vida, ficamos super sensíveis. Um olhar, uma simples falta de atenção de quem está mais próximo, já é a gota d’água. Explodimos!
Se não há chance de explodir, se ficamos com medo da reação que teremos ou das consequências que ocasionaremos, então, choramos.
Vamos para um lugar a parte e choramos, até não poder mais.
E o pior: quando alguém se mostra interessado em nos escutar, lançamos tudo que está dentro de nós – aquele passado que não superamos sai à tona sem ao menos tomarmos cuidado com o que falamos.
Cada vez que alguém nos julga mal, pioramos. Ficamos mais delicadas e não saímos daquele poço.
Quando acabaremos com tudo isso? E como superaremos o passado que vem à tona? Como vamos esquecer ou ultrapassar?
Para ser bem sincera com vocês, nossos leitores, eu já fiquei nesta situação, triste. E por mais que tentava explicar a alguém, não me sentia compreendida. Queria alguém, mas nem sei o que queria que a outra pessoa falasse ou fizesse. Como mudaria aquela situação que estava vivendo? E qual seria o papel daquela pessoa em transformar a tristeza em paz, em harmonia e etc?
O maior problema não era alguém me entender, era eu mesma
Eu não conseguia vencer o passado que vinha à tona. Sempre acontecia algo que reafirmava que aquele passado ainda era real. Era horrível! Era um beco sem saída. Sentia-me inferior e diminuída diante dos demais.
Sabe o que fiz?
Vou ser bem sincera com vocês. Eu fui até ao meu quarto e falei com Deus, bem sério. Falei para Ele que estava saturada desse passado que me atormentava, desse passado que me trazia evidências de tudo aquilo que me afligia. Falei que nunca mais iria chorar por esse motivo, que nunca mais sofreria por esse problema.
Quando fiz essa oração sincera, senti um alívio, mas ainda havia muita coisa pela frente. Fui descobrindo o meu lado oculto. Em poucos meses, fui abandonando aquele passado, aquela tristeza que estava enraizada em mim.
E sabe quando foi que me livrei disso?
Quando eu comecei a dar. Comecei a não esperar nada em troca. Nada em absoluto! Por mais que a minha natureza quisera falar dentro de mim, que era o meu direito de ter isso ou aquilo, eu já não dava ouvido, porque até ela mesma, a tal “natureza”, me havia deixado naquele lamaçal de vida.
Todas aquelas tristezas e agonias que não passavam eram justamente devidas aos meus cinco sentidos.
Ué? Como então você vai viver sem sentir?
Sentir, sempre vou; querer, sempre vou querer. Mas aí é que está o segredo!
O segredo é não ser mais escrava dos sentimentos que vêm à tona.
O segredo é tomar o controle da situação. E eu fiz isso, não pela força que tenho, mas pelo Deus que invoquei.
Ele me inspirou; Ele me deu direção! A direção a que me refiro não é algo comum, que encontraria nas minhas amizades, mas sim Divina.
Ele me deu forças para comprimir e pisar aquilo que estava oculto dentro de mim, e fez aquela “senhora faxina”, que eu nunca mais tive que fazer!
Vivi Freitas
Quantas de nós já estivemos no mais profundo caos? Estávamos tristes e sem nenhuma compreensão dos demais. Quando chegamos nessa etapa da nossa vida, ficamos super sensíveis. Um olhar, uma simples falta de atenção de quem está mais próximo, já é a gota d’água. Explodimos!
Se não há chance de explodir, se ficamos com medo da reação que teremos ou das consequências que ocasionaremos, então, choramos.
Vamos para um lugar a parte e choramos, até não poder mais.
E o pior: quando alguém se mostra interessado em nos escutar, lançamos tudo que está dentro de nós – aquele passado que não superamos sai à tona sem ao menos tomarmos cuidado com o que falamos.
Cada vez que alguém nos julga mal, pioramos. Ficamos mais delicadas e não saímos daquele poço.
Quando acabaremos com tudo isso? E como superaremos o passado que vem à tona? Como vamos esquecer ou ultrapassar?
Para ser bem sincera com vocês, nossos leitores, eu já fiquei nesta situação, triste. E por mais que tentava explicar a alguém, não me sentia compreendida. Queria alguém, mas nem sei o que queria que a outra pessoa falasse ou fizesse. Como mudaria aquela situação que estava vivendo? E qual seria o papel daquela pessoa em transformar a tristeza em paz, em harmonia e etc?
O maior problema não era alguém me entender, era eu mesma
Eu não conseguia vencer o passado que vinha à tona. Sempre acontecia algo que reafirmava que aquele passado ainda era real. Era horrível! Era um beco sem saída. Sentia-me inferior e diminuída diante dos demais.
Sabe o que fiz?
Vou ser bem sincera com vocês. Eu fui até ao meu quarto e falei com Deus, bem sério. Falei para Ele que estava saturada desse passado que me atormentava, desse passado que me trazia evidências de tudo aquilo que me afligia. Falei que nunca mais iria chorar por esse motivo, que nunca mais sofreria por esse problema.
Quando fiz essa oração sincera, senti um alívio, mas ainda havia muita coisa pela frente. Fui descobrindo o meu lado oculto. Em poucos meses, fui abandonando aquele passado, aquela tristeza que estava enraizada em mim.
E sabe quando foi que me livrei disso?
Quando eu comecei a dar. Comecei a não esperar nada em troca. Nada em absoluto! Por mais que a minha natureza quisera falar dentro de mim, que era o meu direito de ter isso ou aquilo, eu já não dava ouvido, porque até ela mesma, a tal “natureza”, me havia deixado naquele lamaçal de vida.
Todas aquelas tristezas e agonias que não passavam eram justamente devidas aos meus cinco sentidos.
Ué? Como então você vai viver sem sentir?
Sentir, sempre vou; querer, sempre vou querer. Mas aí é que está o segredo!
O segredo é não ser mais escrava dos sentimentos que vêm à tona.
O segredo é tomar o controle da situação. E eu fiz isso, não pela força que tenho, mas pelo Deus que invoquei.
Ele me inspirou; Ele me deu direção! A direção a que me refiro não é algo comum, que encontraria nas minhas amizades, mas sim Divina.
Ele me deu forças para comprimir e pisar aquilo que estava oculto dentro de mim, e fez aquela “senhora faxina”, que eu nunca mais tive que fazer!
Vivi Freitas
Jornalismo Imparcial

30 de abril de 2010
O texto a seguir é de autoria do jornalista Marcelo Migliaccio, que assina o blog “Rio Acima”, no Jornal do Brasil, uma das principais publicações diárias do País. Nele, o jornalista faz uma análise imparcial e de alta qualidade informativa sobre o Dia D, especificamente no evento do Rio de Janeiro, que lotou a Enseada de Botafogo no último dia 21 de abril.
O poder da Igreja Universal está no ser humano
Foi um tsunami diferente. Bem carioca. Em vez de água, na última quarta-feira as ruas da cidade foram inundadas por ônibus. Entraram por todos os lados, vindos dos quatro cantos do estado do Rio em pleno feriado de Tiradentes. O mar de mais de 1 milhão de evangélicos confluiu para a Enseada de Botafogo, onde a Igreja Universal do Reino de Deus promoveu mais uma de suas maratonas de louvor.
Não vou ficar perguntando de quem foi a culpa pelos engarrafamentos gigantes que incomodaram tanto. Vale mais refletir sobre a força desse movimento, que na verdade mostra a pujança do ser humano.
Já fui a um culto da Universal, na Catedral da Fé, uma imponente construção em Del Castilho (Zona Norte). Foi na época da eleição municipal de 2008. A ordem no jornal era averiguar se havia algum tipo de proselitismo político durante a celebração – Marcelo Crivella, bispo licenciado e senador, era um dos candidatos a prefeito.
Não constatei nenhuma menção eleitoreira no interior da catedral. No máximo, alguns cabos eleitorais de candidatos a vereador ligados à igreja distribuíam santinhos e seguravam cartazes do lado de fora. Na calçada, onde a lei permite.
Lá dentro, vi ao vivo o que já tinha assistido nos programas de TV. O mesmo discurso dos pastores, invocando trechos bíblicos, batendo forte na tecla da autoestima e, no final, pedindo aos fiéis que deixassem suas contribuições para a obra. Confesso que no momento em que o pastor pediu doações de R$ 20 mil reais me assustei. Era um culto destinado a pequenos e médios empresários em dificuldade. Ninguém foi ao palco deixar o polpudo donativo, e o pedido foi baixando até chegar a R$ 50, momento em que várias pessoas se levantaram e ofereceram seu sacrifício financeiro na esperança de ter melhor sorte no futuro. A vinculação fé-prosperidade é a tônica das pregações.
De outra vez, eu passava em frente ao templo da Universal na Nossa Senhora de Copacabana, por volta das 7h. Havia um culto lá dentro e vi que um mendigo, imundo, muito sujo mesmo, e alcoolizado, se dirigia para a porta de entrada. Parei para ver se o obreiro iria barrá-lo. Que nada, o homem entrou sem ser importunado. Como ele, muitos devem ter chegado à Universal naquele estado e se recuperado. O obreiro devia saber disso. Como os outros, aquele mendigo poderia em breve ser mais um membro do rebanho de Edir Macedo.
Acho que o ovo de Colombo dos líderes evangélicos foi descobrir que todo ser humano precisa ouvir palavras que o façam acreditar em si mesmo. Os cultos exploram essa neurolinguística, oferecem injeções de otimismo em doses cavalares. É isso que os pastores dão a seu rebanho: pensamento positivo e autoconfiança. Não é pouco para pessoas cujo cotidiano se resume a trabalho pesado, salário insuficiente, moradia indigna, família desagregada, vizinhança perigosa e saúde combalida por tanta infelicidade. Essas pessoas precisam tão desesperadamente acreditar em algo que não têm olhos para reparar se o pastor é canastrão.
As palavras bíblicas são muito poderosas, afinal séculos e séculos de perenidade lhes conferem autoridade. Nas igrejas evangélicas, pessoas que nunca tiveram disciplina adquirem um norte, mudam velhos costumes. Abandonam drogas pesadas, resistem ao apelo do álcool, sossegam o facho e reconstroem casamentos nos quais ninguém apostava mais um centavo.
Esse poder não está nos pastores, nem nessa ou naquela denominação. Quem se levanta do fundo do poço é o ser humano, cuja força interior é ilimitada.
Nenhum crente se preocupa muito em saber se o pastor lá na frente acredita naquilo que prega com tanta ênfase. Tentativas de derrubar o império da Universal foram muitas e não deram em nada. A igreja só cresceu apesar dos ataques e denúncias que volta e meia afloram na mídia e ecoam no Judiciário. De nada adiantam vídeos comprometedores, porque os fiéis aprenderam que quem vai contra Deus é o Diabo e estão mais preocupados em reconstruir suas próprias vidas. O que, aliás, é mérito exclusivo de cada um deles, e não de bispo ou pastor.
Por Marcelo Migliaccio
Blog “Rio Acima” – Jornal do Brasil (publicado em 24/04/10)
Veja fotos e saiba mais informações sobre o Dia D:
- Fotos e imagens do Dia da Decisão
- HotSite do Dia da Decisão
Engolindo Sapo
“O que é andar no espírito?” Perguntou ela. Tratava-se de uma jovem que havia acabado de chegar à igreja e que ainda não estava familiarizada com algumas expressões. Então, o pastor lhe respondeu: “É estar no espírito da fé.” Ela balançou a cabeça, fazendo-o acreditar que havia entendido a sua simples e, ao mesmo tempo, difícil explicação. Ainda confusa, foi para casa e orou, mas nada aconteceu.
Um dia, uma colega de trabalho mentiu a seu respeito e a deixou em apuros com a gerência. Ela ficou tão frustrada que pegou seus pertences e, sem pedir permissão a sua chefe, simplesmente foi para casa mais cedo. Ainda no ônibus, chorava e se perguntava por que Deus havia permitido que tudo aquilo lhe acontecesse; afinal de contas, estava sendo fiel a Ele nos últimos dois meses, que foi quando se convertera. Tudo o que conseguia ouvir em seu coração era “Ande em espírito…”
“Mas, Senhor, como posso andar em espírito se eu não sei o que isso significa?” Foi aí que, sem palavra alguma, Deus falou-lhe com clareza. Ela precisava andar em espírito quando a caminhada fosse difícil, ou seja, tinha que desagradar a sua carne e obedecer à voz da fé. Então, ela desceu do ônibus, voltou para o trabalho e pediu desculpas a sua chefe pelo mau comportamento, que ficou impressionada com sua atitude e resolveu desconsiderar todas as mentiras. Ela não apenas mostrou a sua chefe quem realmente era como também foi promovida, tornando-se gerente.
Isso é o que acontece todos os dias com pessoas que “andam em espírito”. Problemas vêm para todas nós, mas se não tivermos o hábito de usar a nossa fé para combatê-los, usaremos as nossas emoções que sempre causam problemas ainda maiores. Por exemplo, quando o marido diz algo que você não gosta e você responde do mesmo jeito, dando início a uma briga, ou quando você descobre que alguém fez uma fofoca a seu respeito e, sem pensar duas vezes, você decide tirar satisfação com todas as pessoas envolvidas multiplicando a fofoca ainda mais. Ou então, quando você faz um escândalo em público por causa de um péssimo atendimento ao consumidor.
Andar em espírito é um compromisso diário. Quando estamos no espírito, agimos de maneira diferente das outras pessoas, como se fôssemos intocáveis e muito superiores para, nos envolvermos com as coisinhas desse mundo. Aprendemos a engolir alguns sapos e a ignorar determinadas coisas e seguir em frente.
Pessoas que andam em espírito estão sempre no controle de suas emoções. Aquelas que estão no espírito também andam em espírito. Por isso, se você está no espírito, ande em espírito.
Cristiane Cardoso
Um dia, uma colega de trabalho mentiu a seu respeito e a deixou em apuros com a gerência. Ela ficou tão frustrada que pegou seus pertences e, sem pedir permissão a sua chefe, simplesmente foi para casa mais cedo. Ainda no ônibus, chorava e se perguntava por que Deus havia permitido que tudo aquilo lhe acontecesse; afinal de contas, estava sendo fiel a Ele nos últimos dois meses, que foi quando se convertera. Tudo o que conseguia ouvir em seu coração era “Ande em espírito…”
“Mas, Senhor, como posso andar em espírito se eu não sei o que isso significa?” Foi aí que, sem palavra alguma, Deus falou-lhe com clareza. Ela precisava andar em espírito quando a caminhada fosse difícil, ou seja, tinha que desagradar a sua carne e obedecer à voz da fé. Então, ela desceu do ônibus, voltou para o trabalho e pediu desculpas a sua chefe pelo mau comportamento, que ficou impressionada com sua atitude e resolveu desconsiderar todas as mentiras. Ela não apenas mostrou a sua chefe quem realmente era como também foi promovida, tornando-se gerente.
Isso é o que acontece todos os dias com pessoas que “andam em espírito”. Problemas vêm para todas nós, mas se não tivermos o hábito de usar a nossa fé para combatê-los, usaremos as nossas emoções que sempre causam problemas ainda maiores. Por exemplo, quando o marido diz algo que você não gosta e você responde do mesmo jeito, dando início a uma briga, ou quando você descobre que alguém fez uma fofoca a seu respeito e, sem pensar duas vezes, você decide tirar satisfação com todas as pessoas envolvidas multiplicando a fofoca ainda mais. Ou então, quando você faz um escândalo em público por causa de um péssimo atendimento ao consumidor.
Andar em espírito é um compromisso diário. Quando estamos no espírito, agimos de maneira diferente das outras pessoas, como se fôssemos intocáveis e muito superiores para, nos envolvermos com as coisinhas desse mundo. Aprendemos a engolir alguns sapos e a ignorar determinadas coisas e seguir em frente.
Pessoas que andam em espírito estão sempre no controle de suas emoções. Aquelas que estão no espírito também andam em espírito. Por isso, se você está no espírito, ande em espírito.
Cristiane Cardoso
O Sentido do Matrimônio
O café da manhã que mamãe preparava era maravilhoso! Embora fôssemos uma família humilde, minha mãe sempre preparava com muito carinho a primeira refeição do dia. Era ovo frito com farinha, outro dia era ovo escaldado, depois era bife com pão, lingüiça com ovo e pão... Tudo feito com simplicidade.
Ao acordar, naquela manhã, quando retornei da 'lua-de-mel', para ir ao trabalho, pensei que encontraria a mesa posta, o café da manhã preparado. Como estava acostumado com a casa da mamãe, pensei que acordaria com aquele gostoso cheirinho que vinha sempre da cozinha lá de casa. Olhei para o lado e vi minha esposa, SOL, dormindo profundamente. Feito um anjinho - de pedra! Raspei a garganta, fiz barulho tentando acordá-la. Nada!
Fui para o trabalho irritado, de barriga vazia. O local do trabalho ficava a uns cinco minutos do apartamento que alugávamos. Ao me sentar na mesa de trabalho, sentindo a estômago roncar, abri a Bíblia no seguinte trecho: 'O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles' (Lc. 6:31).
Disse pra mim mesmo: 'O Senhor não precisa dizer mais nada'. Lá pelas nove horas da manhã, hora em que se podia tirar alguns minutos para o café, dei um jeito de ir até o apartamento, não sem antes passar em uma padaria e comprar algumas guloseimas. Preparei o café da manhã e levei na cama para SOL. Ela acordou com aquele sorriso tão lindo!
Estamos para completar Bodas de Prata. Nesses quase vinte e cinco anos de casamento, continuo repetindo esse gesto todos os dias. E com muito amor! Estou longe de ser um bom marido, mas a cada dia me esforço ao máximo... Tenho muito a melhorar, tenho de ser mais santo, mais paciente, mais carinhoso. Sinto-me ainda longe disso, pois o modelo que estou mirando é Jesus: 'Maridos, amai a vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela' (Ef 5,25)
O matrimônio é um desafio, pois a todo o momento temos que perdoar e pedir perdão. A cada dia temos que buscar forças em CRISTO, pois, sem Ele, nada podemos fazer (Jo 15,5). Quando Paulo se despedia dos cristãos em Éfeso, citou uma bela frase de Jesus: 'É maior felicidade dar que receber' (At 20,35). Quando se descobre isso no matrimônio, descobre-se o princípio da felicidade.
Por que muitos casamentos não têm ido adiante? Porque o egoísmo tomou conta do casal. É o 'cada um por si' que vigora. Estamos na sociedade do descartável: copo descartável, prato descartável, etc. Pessoas não são descartáveis, porém, o que não é descartável precisa ser cuidado para ser durável.
O mundo precisa do testemunho dos casais de que o matrimônio vale a pena! E, para que isso aconteça, é necessário um cuidado amoroso e carinhoso por parte do marido e da esposa. Ambos têm o dever de cuidar um do outro com renovados gestos de carinho e perdão diariamente. É preciso declarar, todos os dias o amor, em gestos e palavras. A primeira palavra que sempre digo para minha esposa ao iniciar o dia é: 'Eu amo você'. Não é fácil dizer isso às vezes, pois muitas vezes acordo de mal comigo mesmo. Então, faço uma oração pedindo ao Espírito Santo e Ele me dá a força do amor para aquele dia. Recebo de Deus a força do perdão. Faça isso agora também. Declare seu amor!
Aos solteiros e aos que ainda não se casaram, quero dizer o seguinte: 'Se você estiver pensando em se casar para ser feliz, não se case! Fique como está, solteiro mesmo'. Mas, se sua intenção é casar, só se for para fazer alguém feliz, e não para ser feliz, nesse caso case-se e você será a pessoa mais feliz do mundo! O segredo da felicidade é fazer o outro feliz!
Quem disse isso foi Aquele que mais entende de felicidade: 'DEUS'.
Ao acordar, naquela manhã, quando retornei da 'lua-de-mel', para ir ao trabalho, pensei que encontraria a mesa posta, o café da manhã preparado. Como estava acostumado com a casa da mamãe, pensei que acordaria com aquele gostoso cheirinho que vinha sempre da cozinha lá de casa. Olhei para o lado e vi minha esposa, SOL, dormindo profundamente. Feito um anjinho - de pedra! Raspei a garganta, fiz barulho tentando acordá-la. Nada!
Fui para o trabalho irritado, de barriga vazia. O local do trabalho ficava a uns cinco minutos do apartamento que alugávamos. Ao me sentar na mesa de trabalho, sentindo a estômago roncar, abri a Bíblia no seguinte trecho: 'O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles' (Lc. 6:31).
Disse pra mim mesmo: 'O Senhor não precisa dizer mais nada'. Lá pelas nove horas da manhã, hora em que se podia tirar alguns minutos para o café, dei um jeito de ir até o apartamento, não sem antes passar em uma padaria e comprar algumas guloseimas. Preparei o café da manhã e levei na cama para SOL. Ela acordou com aquele sorriso tão lindo!
Estamos para completar Bodas de Prata. Nesses quase vinte e cinco anos de casamento, continuo repetindo esse gesto todos os dias. E com muito amor! Estou longe de ser um bom marido, mas a cada dia me esforço ao máximo... Tenho muito a melhorar, tenho de ser mais santo, mais paciente, mais carinhoso. Sinto-me ainda longe disso, pois o modelo que estou mirando é Jesus: 'Maridos, amai a vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela' (Ef 5,25)
O matrimônio é um desafio, pois a todo o momento temos que perdoar e pedir perdão. A cada dia temos que buscar forças em CRISTO, pois, sem Ele, nada podemos fazer (Jo 15,5). Quando Paulo se despedia dos cristãos em Éfeso, citou uma bela frase de Jesus: 'É maior felicidade dar que receber' (At 20,35). Quando se descobre isso no matrimônio, descobre-se o princípio da felicidade.
Por que muitos casamentos não têm ido adiante? Porque o egoísmo tomou conta do casal. É o 'cada um por si' que vigora. Estamos na sociedade do descartável: copo descartável, prato descartável, etc. Pessoas não são descartáveis, porém, o que não é descartável precisa ser cuidado para ser durável.
O mundo precisa do testemunho dos casais de que o matrimônio vale a pena! E, para que isso aconteça, é necessário um cuidado amoroso e carinhoso por parte do marido e da esposa. Ambos têm o dever de cuidar um do outro com renovados gestos de carinho e perdão diariamente. É preciso declarar, todos os dias o amor, em gestos e palavras. A primeira palavra que sempre digo para minha esposa ao iniciar o dia é: 'Eu amo você'. Não é fácil dizer isso às vezes, pois muitas vezes acordo de mal comigo mesmo. Então, faço uma oração pedindo ao Espírito Santo e Ele me dá a força do amor para aquele dia. Recebo de Deus a força do perdão. Faça isso agora também. Declare seu amor!
Aos solteiros e aos que ainda não se casaram, quero dizer o seguinte: 'Se você estiver pensando em se casar para ser feliz, não se case! Fique como está, solteiro mesmo'. Mas, se sua intenção é casar, só se for para fazer alguém feliz, e não para ser feliz, nesse caso case-se e você será a pessoa mais feliz do mundo! O segredo da felicidade é fazer o outro feliz!
Quem disse isso foi Aquele que mais entende de felicidade: 'DEUS'.
Do que você precisa?
Salomão escreve em seus provérbios Bíblicos que o homem que encontrou uma esposa encontrou um tesouro… mas também relata que viver com uma mulher queixosa é pior do que viver no deserto… Alguma coisa ele aprendeu com suas tantas esposas…
Davi, casou com a filha do Rei (imaginem como era mimada) e depois adulterou com a vizinha, será que ela tinha algo que a filha do Rei não poderia lhe dar?? Duvido.
As histórias de relacionamentos não variam muito de uma para outra, os problemas se repetem, seja na união ou na solidão. É a linda moça solteira, é o jovem trabalhador que não encontra sua parceira, é o marido insatisfeito, a esposa deprimida…
O problema é que nem você sabe o que quer!!
Imagine que compatibilidade havia entre Davi, o menor de sua casa, pastor de ovelhas, e a filha do Rei?? O piá não devia nem tomar banho antes de dormir!!
E será que havia paz no palácio de Salomão? Imaginem uma multidão de esposas disputando atenção… dá até medo!!
Devemos saber o que queremos e do que precisamos. Veja só como procedeu o Rei Assuero: sua esposa lhe faltou com o respeito e ele se livrou dela. Precisava de outra, mas ele sabia o que queria. Bastava de meninas mimadas, então não poderia ser alguém da realeza. Mas como ele casaria com uma plebéia? Ele precisava de alguém que fosse linda, mas com conteúdo, com modos, alguém que não lhe envergonhasse. Ele sabia o que queria e precisava, e agiu com inteligência. As moças mais belas da região foram separadas e preparadas durante 1 ano. Não pensem que foi só um tratamento de beleza! Com certeza o preparo foi também cultural, de etiqueta, enfim, um ‘tratamento’ completo. Na verdade, um acréscimo. Porque as plebéias traziam em sua bagagem algo que a realeza desprezava: humildade e submissão.
Ele casou com Ester que foi escolhida porque, além de sua beleza e aquilo que aprendeu durante seu preparo, acrescentou algo ao reinado de Assuero. Ela tinha o que ele precisava e desejava.
Pense num quebra-cabeças, as peças se encaixam perfeitamente justamente porque são diferentes: enquanto uma é côncava a outra é convexa; elas se completam.
Davi, casou com a filha do Rei (imaginem como era mimada) e depois adulterou com a vizinha, será que ela tinha algo que a filha do Rei não poderia lhe dar?? Duvido.
As histórias de relacionamentos não variam muito de uma para outra, os problemas se repetem, seja na união ou na solidão. É a linda moça solteira, é o jovem trabalhador que não encontra sua parceira, é o marido insatisfeito, a esposa deprimida…
O problema é que nem você sabe o que quer!!
Imagine que compatibilidade havia entre Davi, o menor de sua casa, pastor de ovelhas, e a filha do Rei?? O piá não devia nem tomar banho antes de dormir!!
E será que havia paz no palácio de Salomão? Imaginem uma multidão de esposas disputando atenção… dá até medo!!
Devemos saber o que queremos e do que precisamos. Veja só como procedeu o Rei Assuero: sua esposa lhe faltou com o respeito e ele se livrou dela. Precisava de outra, mas ele sabia o que queria. Bastava de meninas mimadas, então não poderia ser alguém da realeza. Mas como ele casaria com uma plebéia? Ele precisava de alguém que fosse linda, mas com conteúdo, com modos, alguém que não lhe envergonhasse. Ele sabia o que queria e precisava, e agiu com inteligência. As moças mais belas da região foram separadas e preparadas durante 1 ano. Não pensem que foi só um tratamento de beleza! Com certeza o preparo foi também cultural, de etiqueta, enfim, um ‘tratamento’ completo. Na verdade, um acréscimo. Porque as plebéias traziam em sua bagagem algo que a realeza desprezava: humildade e submissão.
Ele casou com Ester que foi escolhida porque, além de sua beleza e aquilo que aprendeu durante seu preparo, acrescentou algo ao reinado de Assuero. Ela tinha o que ele precisava e desejava.
Pense num quebra-cabeças, as peças se encaixam perfeitamente justamente porque são diferentes: enquanto uma é côncava a outra é convexa; elas se completam.
Rebeca, Ester e Rute
Quando falamos em casamento, normalmente, nós mulheres tendemos a pensar na cerimônia, no vestido, cabelo, maquiagem, a festa, o bolo, o salão, as lembrancinhas e etc. Além de super romantizar a vida pós-casamento.
Eu já me peguei varias vezes fazendo isso!
De certo que a vida sentimental é coisa mais importante depois da nossa salvação, por isso o fato do casamento ser tão esperado e almejado por nós.
Afinal buscamos encontrar alguém que partilhará sua vida e formará uma nova família conosco.
A Bíblia nos conta diversas histórias a respeito de casamento, como a de Rute, a de Ester e a de Rebeca. Essas histórias, no entanto, presam os momentos que antecedem o casamento, falam como se deu o encontro do casal.
A cerimônia, a festa e o pós-casamento não são o enfoque destas histórias.
Não que seja errado pensar nessas coisas, mais essas mulheres priorizaram sua vida com Deus e por isso alcançaram a felicidade que tanto almejavam.
Em comum,vemos que a atitude dessas mulheres foram fundamentais para que houvesse o encontro com seus maridos, resultando no casamento. Elas tiveram que abrir mão de suas famílias, dos hábitos e costumes de sua terra. Porque acreditavam no Deus que serviam.
Rute e Rebeca abriram mão de seus povos, suas vidas; apenas o caso de Ester foi diferente. Para ela não foi dada à oportunidade de escolher, ela foi levada ao palácio e lá, entre outras mulheres, foi à escolhida pelo rei.
Foi pelo fruto e posicionamento dessas mulheres que elas vieram a ter um casamento abençoado por Deus e se tornaram um exemplo para nós.
Eu já me peguei varias vezes fazendo isso!
De certo que a vida sentimental é coisa mais importante depois da nossa salvação, por isso o fato do casamento ser tão esperado e almejado por nós.
Afinal buscamos encontrar alguém que partilhará sua vida e formará uma nova família conosco.
A Bíblia nos conta diversas histórias a respeito de casamento, como a de Rute, a de Ester e a de Rebeca. Essas histórias, no entanto, presam os momentos que antecedem o casamento, falam como se deu o encontro do casal.
A cerimônia, a festa e o pós-casamento não são o enfoque destas histórias.
Não que seja errado pensar nessas coisas, mais essas mulheres priorizaram sua vida com Deus e por isso alcançaram a felicidade que tanto almejavam.
Em comum,vemos que a atitude dessas mulheres foram fundamentais para que houvesse o encontro com seus maridos, resultando no casamento. Elas tiveram que abrir mão de suas famílias, dos hábitos e costumes de sua terra. Porque acreditavam no Deus que serviam.
Rute e Rebeca abriram mão de seus povos, suas vidas; apenas o caso de Ester foi diferente. Para ela não foi dada à oportunidade de escolher, ela foi levada ao palácio e lá, entre outras mulheres, foi à escolhida pelo rei.
Foi pelo fruto e posicionamento dessas mulheres que elas vieram a ter um casamento abençoado por Deus e se tornaram um exemplo para nós.
Assinar:
Comentários (Atom)
