terça-feira, 23 de março de 2010

Os Valentes saem da Caverna


Fazendo uma análise das pessoas que freqüentam as igrejas de um modo geral – inclusive a Igreja Universal do Reino de Deus –, observamos três tipos de pessoas. Primeiramente, as que vivem contando histórias e os feitos na vida dos homens do passado, descritos na Palavra de Deus. Já outras se encantam com tais histórias, mas, dependendo de quem as conta, se agradam ou não das mesmas.

Em ambos os casos, não passam de ouvintes ou contadores de histórias. Contudo, esses discursos não têm se traduzido em vida de qualidade, prosperidade, cura ou vitórias. Ao contrário, a vida que estas pessoas apresentam em nada externa o Deus que afirmam crer.

E qual a razão disso tudo? A verdade é que elas vivem com medo; muitas, inclusive, forçadas pelas circunstâncias, têm se enclausurado em “cavernas”, vivido no limite, amarradas, destruídas, desfrutando da mais profunda miséria, seja no aspecto pessoal, financeiro ou espiritual. E o que é pior, dando um péssimo testemunho, mesmo sendo exímias conhecedoras da Palavra de Deus.

Mas há um terceiro tipo de pessoa que, diferentemente das que apresentamos acima, não agüenta mais ouvir histórias acerca de um Deus tão grandioso, sem, contudo, ver materializada essa grandeza em sua vida.

Diante desta situação, muitas se sentem indignadas e revoltadas em saber que o Deus que servem é dono de todo o ouro e de toda a prata, porém, continuam fracassadas. Em contrapartida, muitos, que não têm nada a ver com a sua crença, usufruem o que há de melhor por este mundo afora.

Essa mesma insatisfação sente Deus ao ver o Seu povo sofrendo, gemendo e, mais grave ainda, preso na caverna, escondido, temendo os inimigos (que representam os problemas), apenas ouvindo ou contando histórias a Seu respeito.

Assim também viveu Gideão – dizem as Sagradas Escrituras, em Juízes 6. Mas ele se revoltou, deu um basta, saiu da caverna e partiu para a guerra.

O seu pensamento era um só: ou Deus mudava a sua situação e a de seu povo (na época, dominada pelos inimigos), ou ali mesmo morreria; o que não podia era continuar naquele dilema, tampouco aceitar crer num Deus tão grande e viver escondido, ouvindo e contando histórias, porém, temendo sempre o pior.

Gideão arriscou a própria vida, foi audacioso, corajoso, porque, na verdade, ele estava revoltado contra a situação que o afligia; ele partiu para o tudo ou nada, e Deus apareceu para ele.

Amigo leitor, essa é a mesma revolta que você deve ter e se, da mesma forma, anseia por uma vida de qualidade sob todos os aspectos, faça como Gideão: revolte-se, saia da caverna, e Deus aparecerá para você.

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